sexta-feira, 10 de abril de 2009

Auto da Compadecida


O Auto da Compadecida estreou em 14 de Março de 1992, no Teatro Valdemar de Oliveira, más de lá pra cá o espetáculo já cumpriu temporadas vitoriosas e apresentações esporádicas em praticamente todos os teatros do Recife com destaque nos mais importantes projetos de artes cênicas, sempre com casas lotadas. O Auto foi visto também em cidades como: Olinda, Garanhuns, Arcoverde, Sertânia, Caruaru, Petrolina, Surubim, Goiânia, Cabo de Santo Agostinho, Amaragí, Itamaracá, Afogados da Ingazeira, Triunfo, Palmares, Saluá, Tabira, Serra Talhada, Pesqueira, Belo Jardim, Bom Jardim, Timbaúba etc.
Estados: João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Fortaleza (CE),
Manaus(AM), Russas(CE), Teatro Amazonas(AM), São Paulo,
Teatro Sérgio Cardoso, Rio de Janeiro, Belo Horizonte
(duas temporadas),
Salvador (BA), Maceió(AL), Natal(RN), Aracajú(SE).
O auto, foi destaque na escola de samba império serrano(RJ), em 2002, quando da homenagem a Ariano Suassuna. O espetáculo encontra-se em cartaz há 16 anos, sempre com casas lotadas e grande sucesso.

Sinopse:
O espertalhão João Grilo, ao lado do seu inseparável amigo
Chico (Williams Sant”Anna), tira proveito
de todos na cidade de
Taperoá, enterrando cachorro em latim e vendendo gato que “descome”
dinheiro. E assim, ilustres políticos, comerciantes, cangaceiros,
representantes da Igreja e até mesmo Deus e o Diabo, são
envolvidos numa trama bem arquitetada que culmina com um
verdadeiro “julgamento de canalhas”, onde a grande juíza é a
Compadecida (Socorro Rapôso).


Texto: Ariano Suassuna
Direção: Marco Camarotti
Realização: Dramart Produções
Produtora Executiva: Socorro Raposo
Aux. Produção Executiva: Deyvson Cavalcanti
Iluminação: Luciana Raposo
Bilheteria / Montagem: Angélica Oliveira
Camareira: Socorro Melo
Contra-Regra: Jailson Carlos / Valeria do Amaral


Elenco:
Socorro Rapôso
Sóstenes Vidal
Williams Sant’Anna
Luiz César
Cleusson Vieira
Margarida Meira
Luiz de Lima Navarro
George Demétrios
Leidson Ferraz
Buarque de Aquino
Célio Pontes
Márcio Moraes
Hélio Rodrigues
Didha Pereira
Valéria do Amaral


Trilha Sonora:
Banda Querubins de Metal
Marcos Lira
Eduardo Monteiro
Ricardo Teixeira
Jorge Guerra
Fábio Andrade




quinta-feira, 9 de abril de 2009

CANTIGAS DO SOL - DOM QUIXOTE DE CORDEL

Cantigas do Sol – Dom Quixote de Cordel é um espetáculo popular, concebido dentro de uma perspectiva operística, inspirado na poesia de Zé Dantas, Humberto Teixeira e outras de domínio público, numa tentativa de contar, um pouco, a história de um dos mais importantes ícones da cena musical e cultural do nosso país: Luiz Gonzaga.
Meu objetivo é apresentar uma cena com características de musicais do primeiro mundo, tendo como suporte um elenco composto por dezessete atores e quatro músicos que tocam, cantam, dançam, representam e – pasmem – fazem até mágicas.
Na verdade, eu quero mostrar a nova cor da Cena Nordestina sem nenhum ranço regionalista. Uma cena que enfatiza a figura dos personagens populares e eruditos, sem nenhuma diferenciação. Extraindo movimentos da nossa cultura e mostrando, ainda, o pragmatismo da cena mollierana, aproveitando para tanto os movimentos da xilogravura, do cordel, dos mamulengos e o peso do coronelismo disfarçado de commedia dell’art, para denunciar as indústrias que proliferaram e ainda proliferam no Nordeste brasileiro, colocando-o numa situação difusa dentro do contexto nacional.
A musicalidade da nossa gente, refletida no andar, no dança, no falar e nas músicas executadas ao vivo por músicos competentes traduzem a beleza da nossa cena cultural, representada pelo mote dos violeiros e pela pujança poética que se encontra nas canções populares de Zé Dantas, Humberto Teixeira, Zé Marculino e Luiz Gonzaga.
Cantigas do Sol – Dom Quixote de Cordel pode ser definida como uma ópera pobre brasileira, mas pretensiosa, pois sua encenação vai beber na fonte dos autos populares e na poética de Bertolt Brecht para dar beleza e magia a sua riqueza de nuances e intenções, cujos signos postos no tablado pretendem encantar pelo deslumbre estético e pela força das denúncias contidas, com objetivos políticos claros, resgatando na atual cena brasileira os grandes musicais. Aqueles comprometidos com um novo tempo e com o homem contemporâneo, perplexo diante de uma realidade que pode ser mudada e, onde o dramaturgo, o encenador e os artistas e técnicos, de uma forma geral, têm um importante papel para representar.
Salve a densa cena nordestina que por ser tão rica é universal. Encanta, fere e assusta, apontando caminhos para uma nova realidade que se vislumbra e onde o homem, comprometido com mudanças, atua como protagonista, deixando de ser objeto e passando a ser sujeito na construção de um mundo melhor e de uma cena dramática que alimente a mente, o espírito e o coração.
E viva Baco!

Duração do espetáculo: 1h15. Censura: 14 anos.


Texto e direção: Vital Santos
Realização: Dramart Produções
Produtora Executiva: Socorro Rapôso
Produtor Financeiro: Edgar Albuquerque
Auxiliar de Produtor Executiva: Deyvson Cavalcanti
Iluminadora: Luciana Raposo
Contra-regras: Maria de Cassia
Elenco:
Amom de Assis
Anny Rafaela
Carmelita Pereira
Cássia Mascena
Daniel Barros
Didha Pereira
Emanuel David D’Lúcard
Hammai de Assis
João Ferreira
Juraci Vicente
Leno Pereira
Mônica Holanda Cavalcanti
Patrícia Fernandes
Rafael Meira
Tiago Dinis
Vanessa Virães
Vinícius Coutinho

MUSICOS:
Fabio Andrade
Josias Albuquerque
Silveirinha
Demetrius